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Encantamentos



Encantamentos


De repente eu estava lá,
brincando gangorras
e saltitando amarelinhas,
colhendo fantasias
no jardim de lagartas e borboletas,
tagarelando histórias,
inventando princesas e castelos
no caramanchão de glicínias
e voando até o céu
num balanço de corda.

E todas aquelas coisas
(até a boneca de pano
que contava segredos)
faziam sentido.

Por mágicos instantes
eu estava lá,
no tempo dos sorrisos
por dentro do vento,
espiando, na ponta dos pés,
um espelho de saudade
que me surpreendeu
com fitas de cetim
e restos de sol
nos cabelos.

Sorri ao dia que despertava
e à doçura
de um pensamento:

Há tanta infância em mim,
quando sonho...


Helena Chiarello

Imagem (edit): Google

Borboletas


Borboletas

Com pés de alegria e vento
abro meus braços e sonhos
e com alma de criança
corro atrás de borboletas.

Umas voam,
outras, não.

As que voam, vão pra longe,
balançando suas asas
(coloridas como as coisas
da minha imaginação).

As que ficam, beijam flores,
contam histórias de vento,
e às vezes brincam, faceiras,
na palma da minha mão.

(Tão macia
a sensação!)

Com suave movimento,
pousam sorrisos e cores
num pedacinho de infância
que bate em meu coração.

Helena Chiarello

Imagem (Edit): Google

Asas e sonhos...


Asas e sonhos...

Vestida de alegria e cores,
dançava a vida entre as nuvens
e corria pelos jardins

(cabelos caindo como vento
sobre as pétalas das flores)

Sorria sóis
e dizia estrelas
e inventava muitos sonhos,
que enfeitava
com asas de borboletas...

Helena Chiarello

Imagem (editada por mim): Google